domingo, 30 de janeiro de 2011

Restos de Palavras

Bem-vindos! Ao sentir um vazio no peito que englobava tudo, decidi criar um cantinho meu sem ser no Luso-Poemas (sem comentários). Aqui poderão encontrar poemas meus, contos e os mais variados textos! Como abertura, a primeira publicação no blog vai ser do poema: ''De Repente'':

E de repente sinto-me morto
Sinto uma calma espiritual
Considerada mais morte psicológica
Sinto a tristeza de quem fere
Com a dor de quem sente

Compreendo a compatibilidade com a Morte
E enamoro-me por ela.
Mas eu não quero que ela venha, agora!
Não quero viver, nem morrer!
Mas... padeço

Porque será que sinto este vazio?
Este buraco negro dentro de mim?
Que me suga a alegria que captei da tristeza?
Fingindo endoidecer o meu reflexo...
Nunca!

Olho sobre o gótico da minha alma
E tento calar a irracionalidade
Que o passado ainda conserva para o futuro
Tento gritar a minha vida como um cristal!
Mas parte-se a voz...

Ai, quem me dera fugir!
Para o meu berço alado celestial
Onde todos se amem
E onde a ninguém se faça mal
Afinal, Amo-te
Porque já morri...

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