domingo, 30 de janeiro de 2011

Ir embora

''É a segunda vez que este poema me persegue! Será que é de vez?''

Vi neste céu uma estrela
Vi uma nuvem quase negra
Ouvi os vastos uivos do vento
Enfrentei as poças da pobreza

Provocas-te em mim, o incesto
Perdido nessa terra, sentimento
Pertenço às cinzentas pedras
A área repleta de campas

Esquecerei o pedido
Matarei outra esperança
Sugeri o pesadelo, desconfiança
Saberei que esta luta, não faz sentido

Partirei em noite de trovoada
Num ser voador, ao som do metal
Ventoinhas que fazem-me voar
Nesse dia vou-me embora, sem voltar

Chorarei a saudade
Deixarei meu nome, nos cantos
Nunca esquecerei o véu das estrelas
Teu nome escrito no céu.

Sei que vou embora, sem voltar
Sem uma despedida merecer
Vou-me embora, desconfiado
Mas a minha alma,ficará cá

Morrerei em outra terra
Nascido daqui sempre serei
Sei que vos abandono
Mas ir-me embora, nunca irei...

1 comentário:

  1. Parece que tens um estilo difícil de definir, pode ser apenas amador, mas é interessante. Pouquíssimas rimas, acho que isto não me agrada muito. No entanto, é um bom poema. Sabe, os poemas et poesias que marcam nossa era são todos mui pobres em rimas e conteúdo, fica algo meio sem sentido.

    ResponderEliminar