domingo, 6 de fevereiro de 2011

Carta

''A carta nunca foi revelada... eu gostava de a ter rasgado antes de a entregar, só sei que quando a entreguei escrevi este poema com a voz de Amália na cabeça e assim ''roubei-lhe'' a sua Estranha Forma de Vida''

Malditas cartas que eu escrevo
Onde está exposta a verdade
Vestido estou de negro
Atingindo a imortalidade
Malditas cartas que eu escrevo

Que amores é que tu guardas?
Ó meu triste coração
Porque é que tanto tardas?
Porque não dizes logo que não?
Que amores é que tu guardas?

No meu coração estão escritas
Cartas despedaçadas
Coração, tu que criticas
Estas vidas desesperadas
No meu coração estão escritas

Estou preso até à morte
Esperando que me salvem
Ai, a minha pouca sorte
Ai, que por mim ninguém vem
Estou preso até à morte

Ai, a minha pouca sorte
Esperando que me salvem
Estou preso até à morte!

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