sábado, 5 de fevereiro de 2011

Ai, que medo

''Este poema tem dois destinatários, nunca serão revelados''

Ai, que medo,
Que tenho,
Que tu possas acordar.
Desse teu sono profundo.
Que me assusta só de olhar.
Os teus olhos azuís,
A tua boca sorridente.
Vermelha é,
Talvez seja do meu sangue,
Ou talvez de outros é.
Tenho medo desse teu desejo de
Me fazeres mal.
Tenho medo que acordes e
Que ganhes vida.
Ai, que medo,
Que tenho ao te ver.
O teu terror estará a engrandecer,
Ou serei eu que estarei a edoidecer?
Vivo neste medo que acordes e me mates,
Que me fales, que me abraçes.
É medo, eu sei.
Não sei se és Homem se coisa de outro mundo.
Apenas sei que só de te ver fico mal.

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