sábado, 5 de fevereiro de 2011

Morte Lenta

''Houve um dia... já há alguns meses, que descobri que me matavam lentamente''

Ao sol apodreço
A ver o tempo a passar
Alguém que não conheço
Pôs-me hoje a chorar.
Fiquei com a solidão
Fiquei arrasado
Quando começei a escrever
O significado do meu fado.
O sol me apodrece
Nesta onda de calor
A tristeza me enlouquece
E já me esqueci do amor
Só quero chorar
Cair e morrer
Mas não consigo pensar!
Não consigo desaparecer!

Corri, voltei para dentro
Para mais só ficar
Entrei em desespero
Mas não conseguia chorar.
As palavras que me saem
São verdadeiras e me arrepiam
São danças do tipo valsas
Mas não consigo senti-las.

Apenas sei que morri
Mas agora, estou cá dentro
Sou um cadáver, cheio de frio, de repente.
A minha vida é tormenta
Desde manhã ao deitar.
Vou morrendo em morte lenta
Para meu grande pesar...

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